Pharmaceutical Technology Brasil Ed. 3-23
Pharmaceutical Technology 70 Edição Brasileira - Vol. 27 / Nº3 Quase dez anos depois, em 1997, uma vez que o processo foi muito rigoroso e complexo, surgiu a primeira norma ASME BPE e desde então vem sendo lançada uma nova versão a cada dois anos em média. Em uma reunião da ASME BPE, no outono de 2016 em Providence, um grupo de membros fluentes na língua portuguesa demonstrou o interesse em que fosse traduzida a norma para a sua língua nativa. Em 2018 houve aprovação da tradução e a empresa V.A. Comunicação e Serviços Ltda foi selecionada para realizar o trabalho primário de tradução. Um subcomitê, denominado BPE PTRG, formado por seis membros bilíngues e um secretário da Asme, foi criado para que fosse efetuada uma revisão nos textos traduzidos, garantindo a fidelidade com o texto em inglês, mantendo seu sentido original. Quando de uma nova edição ou mesmo para a disponibilidade em uma língua diferente, como é o caso agora, o trabalho deve se submeter à salvaguardas rigorosas para assegurar a fidelidade ao processo da Norma original. A pandemia comprometeu os prazos de execução dos trabalhos de tradução e das revisões, adiando a conclusão dos mesmos. As reuniões passaram de presenciais para virtuais e, apenas com o fim da pandemia, os trabalhos foram concluídos. A norma, em sua versão em português, está finalizada e em curto prazo estará disponível para ser adquirida através do site da ASME. O objetivo dessa versão é ser um trabalho facilitador. Há uma ressalva padrão, feita pela ASME, que em caso de dúvidas ou eventuais conflitos, valerá a versão em inglês. Na minha visão, o projeto de tradução da norma foi muito oportuno pela contribuição que trouxe em servir como mais uma ferramenta, agora em português, podendo atrair um grande número de interessados e pro- fissionais do nosso mercado para conhecer e discutir os temas abordados em suas centenas de páginas com mais profundidade. A facilidade de leitura em nosso idioma irá permitir que a norma ASME BPE tenha sua penetração ampliada no mercado brasileiro e outros lusófonos, reforçando sua posição como a norma referência para novas instalações ou expansões de fábricas de bioprocessamento. Alcança também qualquer outra indústria sujeita a limpeza, sanitização e/ou esterilização incluindo sistemas que em seu processo de produção demandem realizar um CIP (Clean in Place) ou SIP (Steam in Place), ou ainda aquelas que tenham problemas com contaminação e/ou corrosão n Subcomitê BPE PTRG formado pelos membros: R. Cosentino, Giltec Ltda. I. L. Goldberg, Central States Industrial Equipment M. Manfredi, MC&P Equipamentos. M.J. Neiva, Vinco Válvulas, S.A. P. D. Stumpf, The American Society of Mechanical Engineers (ASME) C. A. Trumbull, Paul Mueller Co. F. G. Villela, Tubofarma Equip. Ind. Ltda. Brasil
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