Pharmaceutical Technology Brasil Ed. 4-23

Pharmaceutical Technology 33 Edição Brasileira - Vol. 27 / Nº4 • Ou quando as demandas de mercado simplesmente mudam com o tempo. Esse aspecto, muitas vezes, não é levado em consideração na hora de investir em sis- temas de revestimento e outras máquinas, embora seja muito importante. Afinal, ciclos de vida útil de mais de 20 anos não são incomuns para equipamentos de produção de alta qualidade, e os requi- sitos do mercado quase inevitavelmente mudam ao longo de um período tão longo. Portanto, a capacidade de dimensionar ta- manhos de lote é basicamente uma prova do futuro para todos os fornecedores de revestimento. Mas por que aumentar e diminuir a es- cala é um desafio? Em primeiro lugar, isso significa que as empresas atualmente pre- cisam de pelo menos duas máquinas, uma para produzir tamanhos de lotes menores e outra para a produção de tamanhos de lotes maiores, visto que a maioria das revestidoras não possui uma variabilidade de tamanho de lote grande o suficiente. Normalmente, eles só podem diminuir, no máximo, para 40% do tamanho máximo do lote. A consequente necessidade de várias máquinas está associada a custos de in- vestimento muito altos, gastos de energia e requisitos de espaço. Além disso, os parâmetros não podem simplesmente ser transferidos de uma máquina para outra, mesmo que sejam do mesmo tipo e marca. Consequentemente, deve ser feito um nú- mero relativamente grande de ajustes ma- nuais, e aqui novamente surge o problema de garantia da qualidade e uniformidade em todos os produtos, independentemente da máquina ou do tamanho do lote. Sem esquecer, claro, do tempo e do trabalho que acompanham os ajustes manuais. A adaptabilidade automatizada da TPR Optima também representa uma aborda- gem para melhoria aqui. Com a habilidade de monitorar e ajustar os tamanhos dos lotes, a revestidora de comprimidos atinge uma faixa de tamanho de lote de 10 a 100% do volume de enchimento real com o mesmo tambor. Isso elimina a necessida- de de várias máquinas apenas devido aos diferentes requisitos de volume, ao tempo e à mão de obra necessários para definir os parâmetros corretos para diferentes sistemas e ao risco de erros e imprecisões. Além disso, isso não é aplicado apenas a validações e lotes de tamanhos diferentes, mas também a alterações de volume em um único processo de revestimento, como revestimentos com múltiplas camadas. Pode-se argumentar que as revestidoras com essa faixa já existem há algum tempo, e isso é verdade, mas a variabilidade do tamanho do lote dessas soluções tecno- lógicas exigia trocas de tambor e ajustes manuais, o que eliminava o problema de comprar várias máquinas, mas não os riscos de intervenção manual. Além disso, as trocas de tambor geravam trabalho extra e esforços de limpeza, inclusive para lotes diferentes com o mesmo princípio ativo. Isso também se torna amplamente obsoleto com o uso de apenas um tambor. Um aspecto final de flexibilidade no revestimento é a possibilidade de mudar o próprio meio de revestimento sem grandes alterações técnicas. Há vários motivos pelos quais isso pode ser necessário. Por exemplo, pode ser necessário uma refor- mulação devido a proibições iminentes e agudas de componentes de formulação, como no caso do dióxido de titânio, que já está proibido na produção de alimentos na União Europeia. Atualmente, procura- -se um substituto adequado, também para a produção farmacêutica. As tendências para ingredientes mais naturais, como a substituição do álcool por suspensões à base de água, também podem exigir alterações na receita. Novamente, o ajuste automatizado de parâmetros oferece vantagens. Na busca O volume do lote e a inclinação do leito do comprimido são me- didos continuamente com o uso da tecnologia sonar. A revestidora de comprimidos TPR Optima da Romaco Tecpharm cria um processo de revestimento absolutamente reproduzível.

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