Pharmaceutical Technology Brasil - Líquidos 2020

Pharmaceutical Technology 25 Edição Especial LÍQUIDOS 2020 Os componentes individuais da amostra são então registrados por um detector e avaliados por um computador. O resultado é um cromatograma (Figuras 1, 5, 6). O número de picos corresponde ao número de componentes separados na amostra e a área é proporcional à concen- tração desses componentes separados (de acordo com Kromidas 2000 [1]). Entre as aplicações típicas para HPLC está a análise de açúcar. Isso foi realizado dentro do escopo de vários testes reali- zados para caracterizar a qualidade das membranas. Por um lado, as membranas foram testadas quanto à sua capacidade de remover moléculas de açúcar e, por outro, foi determinada a atividade das membranas imobilizadas por enzimas. Para esse fim, foram analisados açúca- res, como rafinose, glicose e frutose. Esses tipos de açúcares podem ser detectados especificamente usando métodos enzi- máticos, como o ensaio GOD / POD para glicose [2] ou métodos espectroscópicos, como a determinação da frutose de acordo com Dische & Borenfreund [3]. Em análises avançadas, o açúcar é agora frequentemente analisado por cromatografia em camada fina (TLC), cro- matografia gasosa (GC) e cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Esses métodos são utilizados especialmente quando misturas que contêm vários tipos de açúcares devem ser separadas [4]. Na HPLC, como descrito aqui, o eluente deve ter uma pureza física e química espe- cialmente alta e não pode conter partícu- las mecânicas em suspensão ou quaisquer substâncias dissolvidas que possam ser liberadas pela coluna em um tempo atra- sado e, assim, gerar um sinal. A qualidade de um solvente é muitas vezes decisiva para a confiabilidade de uma análise por HPLC. A presença de contaminantes vestigiais durante a eluição do gradiente pode resultar em “picos fantasma”. Tais substâncias vestigiais se acumulam na coluna durante uma execução analítica e são cada vez mais liberadas quando o agente eluidor é subsequentemente al- terado. A água usada como eluente deve estar livre de microorganismos. Para esse fim, podem ser adicionadas substâncias que impedem o crescimento de micróbios e algas na mistura de solventes, como sais de cobre ou azida de sódio [5]. Ao fazer isso, as recomendações do fabricante da coluna precisam ser seguidas, pois o uso de aditivos incorretos pode resultar em danos irreversíveis à coluna. A água desionizada ou destilada ainda contém quantidades consideráveis de substâncias orgânicas, o que pode causar picos fantasmas [5]. Solventes contamina- dos podem levar ao acúmulo de depósitos na fase estacionária e, portanto, resultar em bloqueio da coluna, o que seria ma- nifestado por um aumento da pressão e uma mudança no tempo de execução das amostras. O emprego do arium® pro VF para purificar a água para uso como eluente - água da qualidade especial necessária para a HPLC - pode ser adquirido de vários fabricantes ou produzido diretamente no local para uso sob demanda, empregando um sistema de purificação de água, como o arium® pro Sistema VF. A seguir, são des- critos os testes realizados para a separação de misturas de açúcares nas quais a água ultrapura produzida pelo arium® pro VF foi usada como fase móvel (eluente). Descrição do sistema de água ultrapura arium® pro VF O sistema arium® pro VF (Figura 2) foi projetado para produzir água ultrapura a partir de água potável pré-tratada, removendo os contaminantes que ainda estão presentes nesta alimentação de água potável. A produção de água ultrapura re- quer recirculação contínua e uma taxa de fluxo de água constante, o que é alcançado usando um sistema de bomba integrado com pressão controlada. A condutividade da água é medida na entrada de água de alimentação e diretamente na porta a jusante (saída de água do produto). O sistema arium® pro VF usado nos estudos descritos neste documento (um modelo predecessor com as mesmas especificações técnicas que o sistema atualmente reprojetado mostrado na pró- xima página) funciona com dois cartuchos diferentes. Eles são preenchidos com um adsorvedor ativo de carbono especial e resinas de troca iônica de leito misto, a fim de fornecer água ultrapura com baixo FIGURA 2 FIGURA 3 Diagrama de fluxo esquemático do sistema de água ultrapura arium® pro VF (as válvulas e seus controladores são omitidos para melhor clareza) Sistema de água ultrapura arium® pro VF

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