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Anvisa aprova Cabometyx® para o tratamento de adultos com câncer de rim avançado ou metastático

O medicamento, que já está disponível nos Estados Unidos e Europa, será comercializado no país em breve pela farmacêutica francesa Ipsen

 

Saiu dia 15 de outubro, a notícia de que o Cabometyx® (levomalato de cabozantinibe) foi aprovado pela Anvisa como medicamento oral para tratamento de adultos com carcinoma de células renais (ou câncer de rim) avançado ou metastático, com a promessa de oferecer uma melhora expressiva na qualidade do tratamento dos pacientes. A aprovação engloba tanto o uso em pacientes virgens de tratamento (primeira linha) quanto naqueles que tiveram falha em uma linha prévia de tratamento (segunda linha).

"Essa aprovação é um passo à frente para pacientes com câncer de rim avançado no Brasil, que poderão acessar uma nova opção de terapia oral que foi significativamente superior aos atuais padrões de tratamento (tanto em primeira como em segunda linhas de tratamento)”, afirma Edio Costa Filho, Diretor Médico da Ipsen.

Devido à ação simultânea em três vias celulares importantes para o desenvolvimento do câncer renal, o Cabometyx consegue boa resposta terapêutica, mesmo em pacientes com doença mais avançada e pior prognóstico", acrescenta Dr. André Nebel, Gerente Médico de Oncologia da Ipsen.

A decisão foi baseada nos estudos clínicos CABOSUN (primeira linha) e METEOR (segunda linha). O estudo CABOSUN demonstrou que o cabozantinibe prolonga significativamente a sobrevida livre de progressão em comparação com o sunitinibe, promovendo uma redução de aproximadamente 52% no risco de progressão da doença ou morte. O medicamento é a primeira e única monoterapia que demonstrou eficácia clínica superior ao sunitinibe, que até então vinha sendo o mais indicado, em pacientes com esse estágio da doença.

Já no estudo METEOR, o cabozantinibe foi comparado com everolimo em um estudo randomizado de fase III em pacientes que tiveram falha de uma ou mais linhas de tratamento, onde o uso de cabozantinibe resultou em 7,4 meses de média de sobrevida livre de progressão versus 3,8 meses com everolimo, numa taxa de progressão 42% menor com cabozantinibe (HR de 0,58) e com uma taxa de resposta objetiva de 21% (versus 5%).

 

1 Annual report 2016 Ipsen – Disponível em https://www.ipsen.com/annualreport2016 . Acessado em 14/08/2018

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